10.10.13

RECITAL DE PIANO E VIOLINO


[Escrito em 5 de outubro de 2013]

Noite passada teve um recital de piano e violino no Centro Cultural. O programa incluiu meu querido e ídolo mor, Mozart, além de nosso amado Heitor Villa-Lobos e o não menos consagrado Beethoven. Mas o que mais me impressionou foi a tal da Chiquinha Gonzaga, mulher incrível com produção artística imensa, da qual eu nunca tinha ouvido falar e se narro isso assim como quem não liga é porque sou mesmo uma sem-vergonha. Vou procurar me aproximar de seu trabalho, sinto que tenho muito o que aprender e me inspirar com ela.


Abaixo, o programa e um vídeo que fiz durante a apresentação, ao som de Wolfgang.
 

2.10.13

Espaço Vida

Na segunda-feira passada, 30 de setembro, durante a aula de Etno Auto-grafia da Educação, nos dividimos em grupos para realizar uma atividade de etnografia em diferentes lugares, de livre escolha, da UFPR Setor Litoral.
Meu grupo, composto por mim, pela Luanna, Flávia e Rodrigo, escolheu etnografar o "Espaço Vida".
Abaixo, o texto que juntos escrevemos sobre nossas impressões, um croqui feito pela Flávia retratando o espaço e algumas fotografias tiradas durante a observação.


O ESPAÇO VIDA - UFPR LITORAL
HORTA E ARTE

O Espaço Vida está inserido no Setor UFPR Litoral, no bairro de Caiobá, em Matinhos - PR.
Este é um espaço de vivências integradas, com foco na prática agroecológica, e se permeia por toda a Universidade, porém sua maior área localiza-se atrás da tenda grande da UFPR, e mede aproximadamente 40m² x 10m².
Nesta área existem diversas espécies de plantas nativas e não nativas, como bananeira, manjericão, juçara, lavanda, tomate, couve, boldo, erva doce, margaridão, salsinha, rúcula, beterraba e manacubio.
Estas plantas estão dispostas em mais de vinte canteiros; alguns deles na forma circular e espiral.
A construção destes canteiros se deu de forma coletiva pelos grupos de estudo que frequentam a área. Os materiais utilizados, como galhos e bambus, foram encontrados no próprio espaço. Para adubar os canteiros é utilizada matéria orgânica, obtida na área através de composteiras. Esta prática de reaproveitamento dos materiais dispostos no espaço é um dos princípios da Agroecologia.
Para facilitar o acesso entre os canteiros os estudantes e frequentadores utilizam folhas secas e verdes para trilhar caminhos, e elas posteriormente podem ser aproveitadas nas hortas.
Segundo Vitorino, estudante de Agroecologia, os estudantes também trazem matéria orgânica obtida através da prática da poda das árvores e plantas, que se encontram em locais fora da faculdade.
No Espaço Vida, além dos canteiros, há uma casinha feita de bambu, com cobertura de tela, para abrigar as mudas. Neste viveiro encontramos diversas caixas de feiras, que servem como estantes, e copos descartáveis, usados como vasos, além de muitas sementeiras plásticas.
Ao lado do viveiro, pendurados em uma árvore, encontramos duas estrelas de seis pontas, uma dentro da outra. A maior é feita de bambus e a menor de madeira. Estes símbolos ali presentes representam a cultura Rastafari inserida nesse espaço de vivência.
O Espaço Vida está na Universidade com o objetivo de praticar o compartilhar de saberes agroecológicos, assim como a ato de compartilhar a própria vida, como uma prática revolucionária e coletiva.

























Integrantes do grupo:

29.9.13

Retrospectiva de Estréia


Estreio esse diário virtual com os folhetos, memórias e divagações de alguns eventos que já passaram e presenciei desde o início de minha trajetória como aluna do curso de Licenciatura em Artes na Universidade Federal do Paraná, setor Litoral.

No primeiro dia chovia e fazia frio. Várias cadeiras de plástico, dessas confortáveis por terem braços, aguardavam os recém chegados, no "espaço entre blocos". Fomos nos agrupando e um pouco depois das 8 começou uma apresentação, livre embora organizada, onde falaram alguns responsáveis pela área administrativa, professores e alunos. Nos foi entregue uma pastinha com diversas informações, visuais e por escrito, acerca desse novo universo que estávamos ingressando.


Abaixo, a capa e o verso da pastinha, assim como sua contra-capa, contendo o inovador "PPP" proposto:












Junto com a pastinha, veio uma revistinha com o título "Cursos e Profissões" e subtítulo "Síntese política do esforço histórico e inédito, de três esferas públicas, pela cidadania plena, no litoral do Paraná." Abaixo, as duas páginas que se referem especificamente ao meu curso:




Diferente da tradição que de longe observava em centros acadêmicos de formação superior no estado de São Paulo, no qual estava antes de me mudar e onde cursei alguns anos escolares, aqui os alunos novatos são designados "Calouros", como no dicionário, essa palavra comprida e elaborada, não como lá os chamamos, "bixos". Além disso, não fomos recepcionados com "trotes", mas com uma variada e elaborada semana de atividades.
Abaixo, a frente e o verso da tabela que nos foi passada:








Como dito no espaço da quinta-feira, houve a apresentação da peça teatral "Tribobó Litoral City", a qual assisti pela primeira vez nesse dia (nesse fim de semana já tive duas outras oportunidades de assistir, e cada vez tenho achado mais engraçado). Abaixo, o programa que nos foi entregue:










Duas semanas depois, se não me falha a memória, meus pais vieram conhecer Matinhos e me visitar pela primeira vez (e única até então). Nesse sábado teve a apresentação da peça Rockville, e todos nós nos impressionamos com a atuação dos atores e sensibilidade do roteiro. O subtítulo "A vida é o que está acontecendo com você enquanto você planeja outra coisa." me rendeu, e ainda rende, reflexões silenciosas.
Abaixo, os papéis que nos foram entregues no Centro Cultural.



















Em 6 de setembro, uma sexta-feira, fui assistir ao "Padre e o Bêbado", escrito, dirigido e produzido por meu recente e já querido amigo, Breno Oberdan. Independente dos laços afetivos, gostei bastante da ideia que envolve o texto, satírico, engraçado, real e surreal. Em outubro haverá outra apresentação, em Pontal do Paraná. Se eu for, digo como foi.
Abaixo, o programa que nos foi entregue:














Na sexta-feira dia 21 de setembro, o dia virava noite e eu decidi ir no Centro Cultural só para ver como ia minha vida virtual. Atravessando a JK, encontrei o professor Alaor. Já lá dentro, ele me perguntou se eu queria ir com a Cia para Paranaguá, naquele exato momento. Estavam indo apresentar um Teatro de Bonecos. Aceitei a aventura e fui, praticamente "sem lenço e sem documento". Foi um passeio divertido e a apresentação foi bem bacana. [Irei fotografar o papel que nos foi entregue e coloco aqui].

Ontem teve um Sarau, com a Ditadura Militar no Brasil como tema. Como esse é o evento mais recente com maior frescor e minha memória, deixarei o relato para o próximo fôlego, com detalhes mais caprichados.